sábado, 14 de agosto de 2010

O espírito e a letra (4) - uma pequena esperança

Algumas pessoas dizem: "O irmão está com espírito de rebeldia!" Outros dizem: "O irmão ainda é crente?" E ainda: "O irmão está desviado!" Com base nesses questionamentos eu posso ver mais do que claro agora que "a visão de mundo" de muitos crentes permanece ainda entre quatro paredes. Hoje a uma grande necessidade de os cristãos começarem a ver as coisas de outra forma e não viver apenas no seu"mundinho de crente", mas compreender Deus de uma forma global, pois se o evangelho era para ser pregado em todo o mundo, entao não posso deixar de dizer que esse evangelho com certeza influenciaria varias culturas; o que quero dizer é o seguinte: E que cada cristão tem quer pensar globalmente e abandonar pensamentos tão pequenos como está desviado ou ser ou nao ser crente; isso com o uso, como diz Paulo, acaba perdendo seu brilho e no final será jogado fora e pisado pelos homens como disse Jesus.

Algumas coisas hoje no meio evangélico não fazem sentido quando se tem Cristo, a Realidade Final de todas as coisas. Idéias como a desses crentes que citei acima não passam de pensamentos infantis e que precisam amadurecer se querem realmente ser espirituais. Se soubessem o que é rebeldia, eles mesmos já são rebeldes, se soubessem o que é ser cristão não seriam mais "crentes" e se soubessem o que é está desviado, já estão desviados a muito tempo e não tem a conciência disso.

Não consigo mais fazer coisas como participar de reuniões em que é proibido pensar e que não fazem sentido com o evangelho simples de Jesus , e já que mais uma vez estou falando sobre o espírito e a letra (não posso parar até que haja uma mudança), não consigo mais ouvir pregadores dizendo:" Irmãos vamos abrir a palavra de Deus em João capítulo 1, versículo 10, só a parte "z"! O que é parte "z"? pelo o amor de Deus? Não estou dizendo que errado ler alguns trechos da Biblia, mas que pregação sem contexto é pretexto, e se é pretexto, então o pregador vai falar só aquilo que o interessa. As únicas coisas que posso pensar é que ou o pregador é preguiçoso, ou é hipócrita, ou então é ignorante. Minha questão é: Aonde vamos chegar agindo sempre desta forma? As vezes penso que não tem mais volta, e as vezes penso que alguma coisa pode mudar, mas enquanto isso nós vamos sonhando, sonhando... (Ian)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Ortodoxia Morta e o Existencialismo Teísta

Observe essa coluna e tente perceber a semelhança com a "Igreja" hoje; de um lado poderia mostra a religiosidade do outro a Vida Cristã ou a existencia de um Deus impessoal e do outro pessoal.

Um Deus impessoal             



Pecado: Quebrar uma regra                                                                                                                                           
Arrependimento: Admitir culpa                  

Perdão: Cancelar a penalidade      

Fé: Acreditar num conjunto de proposições           

Vida Cristã: Obedecer a normas            
                                                                                 


Um Deus Pessoal
                                                                                      




Pecado: Trair um relacionamento                    

Arrependimento: Pesar sobre a traição  

Perdão: Renovar um relacionamento

Fé: Comprometer o próprio eu com uma pessoa

Vida Cristã: Agradar ao Senhor, uma Pessoa
                                                                                    
                                                              (O universo ao Lado)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Gálatas: alguns pontos básicos!

* O evangelho de Cristo é a justiça de Deus que tem base na fé, o evangelho do homem é a justiça do homem que tem base em obras.

*O evangelho já está revelado; se houver um outro evangelho é maldição.

*O evangelho de Cristo foi revelado por Deus; o evangelho humano é criado por intenções más do coração do homem.

*Um pregador do evangelho que quer ser agradável a homens anuncia um evangelho para fins próprios e não com intenções espirituais.

*O evangelho não é de natureza humana, mas divina, ou seja, é inspiração de Deus.

*Há muitas coisas como tradições humanas, preconceitos, sentimentos de superioridade que nunca estarão de acordo como a verdade do evangelho.

*Nenhuma cosmovisão é melhor que outra; mas existe a verdade.

*Eu posso ser justificado por Cristo mesmo sendo pecador, mas não posso o ser pela a prática da lei.

*Quando eu anulo a Graça de Deus? Quando minha justiça vem de obras ou práticas de ordenanças.

*Se eu não fizer, então eu não sou!

*Deus não faz nada por causa do meu esforço, mas pela fé.

*Ninguém é aceito por Deus pelo esforço próprio!

*O probelma é que as pessoas medem espiritualidade cristã pelo esforço humano.

*Não se deve obrigar ninguém a viver de um certo estilo de vida, porque diante de Deus, somos aceitos pela fé.

*Ainda que eu ofereça tudo de mim para ser aceito por Deus, infelizmente não seria.

*Deus não trata ninguém com favoritismo; ninguém é melhor do que ninguém.

*Os princípios elementares do mundo são regras que parecem ser sábias, religiosas,mas que são como correntes para nos prender e escravizar. Não tem nada a ver com as coisas do mundo como muitos pregam.

*No momento em que tradições humanas ou costumes religiosos se tornam um meio para que eu seja salvo, eu estou autorizado por Jesus para não me submeter a essas coisas.

*No momento em que para que eu seja salvo, tenha que "fazer" ou cumprir uma lei, eu estou livre para não me submeter a isso.

*Se você faz para ser, então lamento, porque você está se separando de Cristo e caindo da Graça! (Ian)

domingo, 27 de junho de 2010

Idéias e mais idéias...

"Idéias não salvam e sim minha fé em Cristo"!(Ian)

sábado, 5 de junho de 2010

Darfur: Uma visão de mundo

                                                              


Sobre o Conflito



Geografia

O Darfur (ou "terra dos fur", em árabe) - região no extremo oeste do Sudão. Faz fronteira com a Líbia, o Chade e República Centro-Africana. A sua superfície é de 493180 km2. Darfur divide-se em 3 zonas: o norte maioritariamente seco, deserto; centro e sul menos secos, petróleo, água no subsolo, mais propício à agricultura.
As principais regiões do Darfur são: Fasher, Nyala e El Geneive.
As principais tribos da região são: Fur (que emprestam o nome a região), Masalit e Zaghawa
O Darfur tem cerca de 6 milhões de habitantes. Apenas 44,4% das crianças do sexo masculino - e um-terço do feminino - frequentam a escola. 

O Conflito

Em 2003, dois grupos armados da região de Darfur revoltaram-se contra o governo central sudanês. O Movimento de Justiça e Igualdade e o Exército de Liberação Sudanesa acusaram o governo de oprimir os não-árabes em favor dos árabes do país e de negligenciar a região de Darfur.
Em reacção, o governo lançou uma campanha de bombardeamentos aéreos contra localidades do Darfur em apoio a ataques por terra efectuados por uma milícia árabe, os janjauid. Incendeiam aldeias inteiras, forçando os sobreviventes a fugir para campos de refugiados localizados no Darfur e no Chade; muitos dos campos do Darfur encontram-se cercados por forças janjauid. 

As mortes causadas pelo conflito são estimadas entre 50 000 e 450 000). A maioria das ONGs trabalha com a estimativa de 400 000 mortes. A comunicação social descreve o conflito como um caso de "limpeza étnica" e de "genocídio". As Nações Unidas só recentemente admitiram, mas de maneira muito tranquila o genocídio.
Há acusações de violações dos direitos humanos, inclusive assassinatos em massa, saques e o estupro sistemático da população não-árabe do Darfur. 
Têm sido assinados alguns acordos de paz entre as diferentes facções em conflito, mas nunca respeitados. Nem a presença no terreno de uma força de paz enviada pela união africana consegue manter a segurança.
Intervenção da comunidade internacional

  1. Passividade

Interesses diplomáticos: na altura em que surgiu o conflito em Darfur, a comunidade internacional estava concentrada mais no sucesso e na mediação do acordo de paz entre o Sul do Sudão e Cartum que ponha fim à guerra mais longa da história da África. Tomar medidas ou actuar neste foco de conflito que se anunciava era uma autêntica "pedra no sapato". Daí que o conselho de segurança das ONU tinha a informação da situação, mas para não atrapalhar o sucesso do acordo de paz absteve-se de qualquer medida ou declaração.

Nesse momento, USA e UK estavam empenhadíssimos na guerra no Iraque. Omar el Bashir chegou mesmo a ameaçar que se houvesse alguma intervenção da ONU, a situação se tornaria um outro Iraque.
Por outro lado China e Rússia sempre se opuseram a qualquer intervenção militar da ONU num estado soberano (por isso para o Iraque foram USA e UK mais alguns países e não a ONU); além disso, a China era um dos principais aliados do governo sudanês, como comprador e explorador do petróleo sudanês.
As energias políticas e diplomáticas a nível internacional estavam sim na luta contra o terrorismo...
Numa entrevista de Kofi Anan ao canal História o entrevistador perguntou-lhe: "quando as pessoas recordarem a história desta época ao pensarem no que aconteceu no Ruanda, de que forma julgarão a forma como a comunidade internacional reagiu à tragédia do Darfur e aos seus pedidos de socorro?" Kofi Anan não podia ser mais lacónico: "Será um juízo muito desfavorável... é quase certo que fomos lentos, hesitantes e negligentes. E que não aprendemos nada com o Ruanda.

Intervenção

Em 2006, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma Resolução de envio de uma força de manutenção da paz da UA, composta de 7 000 soldados. Esta força não tem nem meios nem autoridade para fazer o que quer que seja.
Em maio de 2006, o Exército de Liberação Sudanesa, principal grupo rebelde, concordou com uma proposta de acordo de paz com o governo. O acordo, preparado em Abuja, Nigéria, foi assinado com a facção do Movimento liderada por Minni Minnawi. No entanto, o acordo foi rechaçado tanto pelo Movimento Justiça e Igualdade como por uma facção rival do próprio Exército de Liberação Sudanesa, dirigida por Abdul Wahid Mohamed el Nur
Os principais pontos do acordo eram o desarmamento das milícias janjawid e a incorporação dos efectivos dos grupos rebeldes ao exército sudanês. Apesar do acordo, os combates continuaram
Em 31 de Julho de 2007 o Conselho de Segurança das Nações Unidas votou por unanimidade a resolução 1769 que aprova a constituição de uma força militar conjunta da ONU e da União Africana (UA) para o darfur. A resolução autoriza a formação de uma força denominada Unamid, constituída por 26 mil soldados e polícias.

Esta força terá a missão:

  • apoiar os sete mil soldados da União Africana, actualmente no terreno
  • proteger o seu pessoal das nações unidas,
  • assegurar a segurança e a livre circulação dos trabalhadores humanitários
  • prevenir os ataques e as ameaças contra os civis.
  • autoriza o uso da força se esta for necessária.
O Sudão opôs-se à Resolução e, no dia seguinte, lançou uma grande ofensiva na região. Mais tarde aceitou esta resolução.
Intervenção humanitária
Segundo o Eng António Guterres, mais de 14.000 pessoas de organizações humanitárias trabalham no terreno, além dos funcionários da ONU. Calculam-se cerca de 20.000 pessoas.

(http://www.pordarfur.com/pt/go/sobre-o-conflito-darfur)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O que é pecado?

Pecado é a violação da Graça! (Ian)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

By grace (pela Graça)


Free me.
You have freed me
I will not suffer anymore.

Liberta-me. Você me libertou; 
eu não vou mais sofrer.
(Inhale Exhale)